quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Igreja X Homossexualidade

Muito se comenta sobre o fato da Santa Sé (o Vaticano) opor-se a união entre pessoas do mesmo sexo. O que falta é que alguém defina qual o real papel da Igreja. Vamos tentar fazê-lo agora. E que eu esteja livre da Excomunhão por tentar... 
Começando de baixo, vamos atentar ao papel dos Padres, que têm por dever de ofício preocupar-se com o que podemos chamar de “eterno”. Para a igreja, não se concebe imaginar a moral como algo passível de ser condicionada. Se Deus, por meio das Escrituras, disse que a homossexualidade é um pecado, quem somos nós, simples mortais, para desmentir o Altíssimo. A Sua palavra, em princípio, não pode ser objeto de negociação. 
Não nos restam dúvidas de que os textos canônicos não são nem um pouco simpáticos a homossexualidade. Apesar de algumas passagens do Antigo Testamento serem lidas como relativamente tolerantes (atenção especial aos trechos que falam do amor entre Jônatas e Davi, que muitos entendem como carnal, descritos em 1 Samuel, 18 e em 2 Samuel, 1), em geral a marca é a do opróbrio. Mas é no catecismo que o Vaticano dá nome as coisas. 
No catecismo, a Santa Sé qualifica as relações homossexuais ("homosexualitas relationes" – adoro ler essas coisas em latim) como depravações graves ("graves depravationes") e totalmente contrárias à lei natural ("legi naturali contrarii"). Ele afirma ainda que as tendências homossexuais são uma propensão objetivamente desordenada ("propensio objective inordinata"). Por fim, relaciona os pecados graves contra a castidade, e menciona, pela ordem: "masturbatio, fornicatio, pronographia et homosexuales usus". 
Mas não pensem que essa é uma exclusividade do catolicismo. Embora o conservadorismo de Roma em relação aos costumes sexuais seja "de jure" paradigmático, a tendência geral das religiões monoteístas pelo menos é a de condenar as variações menos comuns do ato sexual. 
A questão é que, na visão do Vaticano, o que está em jogo é muito mais do que direitos dos homossexuais. Como a moral é incondicionada, transigir num detalhe seria renunciar ao dogma. O que rui não é uma simples tradição, mas o próprio edifício lógico sobre o qual a igreja se assenta. Se o que Deus disse aos homens não precisa valer, é a própria igreja que não precisa existir. Seria injusto julgar os padres sem compreender o alcance e a importância dos dogmas para uma igreja que pretende permanecer "in saecula saeculorum", isto é, "pelos séculos dos séculos", o que equivale mais ou menos a "para sempre". 
Evidente que nem tudo é apresentado assim de forma tão óbvia. Compreender as razões do Vaticano não implica acatá-las. Ainda tenho esperanças de que a Igreja Católica pode evoluir e mudar suas posições, como já fez algumas vezes ao longo da história. Não podemos esquecer que tudo é uma questão de interpretação. Mudanças desse calibre, quando ocorrem, dão-se no tempo da igreja, que não é de dias ou de anos, mas de séculos. 
Os padres estão certos em zelar pelo que julgam ser a verdade, assim como os homossexuais ao lutar pelos seus direitos, torna-se lícito então perguntar onde está a verdade. Não acredito muito em verdades, mas isso não me impede de sabiamente proclamar o que para mim é uma verdade. 
Estou plenamente convencido de muito poucas coisas, mas uma delas é a certeza de que a única forma de promover a convivência harmônica entre as pessoas é renunciando à pretensão de impor ao próximo as minhas verdades, os meus deuses e os meus demônios. Se há um erro essencial no catolicismo (e em outras religiões), é o de pretender-se universal. Isso ele não é. Nem de fato nem de direito.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Samba de Coco Irmãs Lopes lançará o seu primeiro CD

O CD “Anda a Roda” é totalmente autoral
com composições de Leni Lopes, Ivo Lopes e Severina Lopes.
Considerado um dos grupos precursores do samba de coco na cidade de Arcoverde, Sertão pernambucano, o Samba de Coco das Irmãs Lopes lançará, no próximo dia 29 de novembro, o single “Anda a Roda”, primeiro CD do grupo. O show, que acontece a partir das 15h, em frente ao Museu Ivo Lopes, no bairro da COHAB 1, no município, contará com a participação de 21 atrações convidadas, entre elas, Irah Caldeira, Adiel Luna, Banda Feira de Manguaio, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Samba de Coco Trupé de Arcoverde, Samba de Coco da Malhada, além de troças culturais da região e uma peleja de poetas da cidade.
Composto por músicas de autoria dos integrantes Leni Lopes, Ivo Lopes e Severina Lopes, o disco foi contemplado com o Prêmio Funarte de Cultura Popular – Edição Mazzaropi 100 anos, do Ministério da Cultura. Na internet, já se encontra disponível o videoclipe da música que dá nome ao single, no qual o grupo sedimenta o projeto tão aguardado pela família Lopes.
De acordo com Rodolfo Araújo, diretor do videoclipe, “a ideia principal é apresentar a maneira como este folguedo alcança crianças, jovens e adultos, cada um à sua maneira, e de como o Samba de Coco das Irmãs Lopes foi e é fundamental para o desenvolvimento do movimento cultural da cidade“. E frisa: “Ele é de cada artista de Arcoverde, dedicado com muito carinho a Ivo, a Leni, a Biu Neguinho, a Dourada, a Dona Severina… a toda família Lopes“.
Confira o videoclipe “Anda a Roda”


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Hoje o dia foi cheio de surpresas boas!!
Um dia de sol, após quase uma semana de muita chuva e frio...
Mais um convite para cantar em aqui em Arcoverde...
E dois encontros inesperados e pra lá de agradáveis... Minhas blogueiras favoritas: Annelise Querino (Inutilidades & Moda) e Amannda Oliveira (Blog Falando Francamente).
Espero que encontros assim se tornem mais frequentes... e por favor, mais demorados!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Retomando o Foco

Hi People...


Andei meio perdido por aqui, mas agora estou retomando o foco e vamos dar continuidade ao "E Tenho Dito...".
Pra quem não sabe eu me mudei, larguei a vida caótica e badalada de Recife e voltei pro meu Sertão, meu torrão natal, Arcoverde, primeira cidade do sertão Pernambucano.
Sempre me lembro do filme "E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939), Rhett dizendo que é da terra vermelha de Tara que Scarlett tira sua força; o que faz com que ela perceba que poderá voltar sempre a Tara para se reabestecer e com a certeza que ali se reerguerá.
Foi exatamente isso que eu fiz (ou melhor, quase isso, já que não vou morar em Tara), na ânsia de recomeçar, eu decidi voltar ao lugar onde minhas forças se renovam. É aqui em Arcoverde, rodeado pelas serras, respirando esse ar, que eu me sinto forte.
E foi aqui que, há exatamente dois meses, eu decidi recomeçar!!!



Foto: Saulo Brito (Pôr do Sol na Terra do Cardeal)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Meu Sertão

Meu sertão quando tá seco
É triste de fazer dó
Seca água nos açudes
A pastagem vira pó
Morre o gado no curral
E o galo no quintal
Não canta, pois ficou só

Chega a noite, o sertanejo
Olha o céu e desvanece
A nuvem escura sumiu
A barra desaparece
Vai dormir desconsolado
Acorda desanimado
E a tristeza permanece

Mas o nordestino é forte
Não se cansa de esperar
Mas um dia a sorte muda
É preciso confiar
Olha pro céu novamente
Sonha ver alegremente
A chuva logo chegar

E quando a chuva aparece
Até o pó vira lama
O Galo volta a cantar
O gado come na rama
Tendo chuva, tem fartura
Arroz, feijão e mistura
Toda noite amor na cama

E com chuva no Sertão
A natureza floresce
O sertanejo se alegra
E da mulher não se esquece
Não liga mais pra fraqueza
Nove meses, com certeza,
Menino novo aparece!


Paulo Gondim
"Nordestino, do sertão da Paraíba, viví em Brejo Santo, no Ceará e migrei para São Paulo, em 1969, onde resido e trabalho como advogado. Escrever, para mim, é uma necessidade. Não tenho estilo definido. Meus poetas preferidos: Augusto dos Anjos, Gonçalves Dias e o grande JOÃO CABRAL DE MELO NETO."

domingo, 21 de setembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

Licoteria Esteves de Brito




O termo "Lícor" vem do latim liquifacere, liquefazer, dissolver. Isto se refere às misturas que se empregam na fabricação da bebida. A fabricação de licores é uma arte que vem sendo desenvolvida através dos tempos. Alguns licores são conhecidos desde os tempos antigos, quando cada convento, com seus frades e monges (grandes conhecedores de ervas e destilaria), tinha sua fórmula secreta.
A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce, de alto teor alcoólico. Servido em pequenas taças, além de muito saboroso, o licor tem propriedades digestivas, estimulantes e reconstituintes.
Tradição na família Esteves de Brito, e agora disponível para o seu paladar com novas e marcantes receitas de sabor delicado e requintado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A politica não deve fragilizar amizades

A política apaixona, todo nós sabemos disso. Mas essa paixão não pode ficar acima da razão, a ponto de fragilizar amizades antigas. A idolatria por quem quer que seja no campo político não deve permitir que velhos amigos se desrespeitem, se agridam ou se provoquem. Campanha política é momento do tempo, passa. Os interesses pessoais que a politica desperta em muitos, lamentavelmente, ferem sentimentos e fazem esquecer o valor das amizades.

Não comungo com o pensamento de que "em política não existe amizade". O importante é que haja respeito pelas diferenças, não apenas o desfrutar das semelhanças. Afinal de contas o embate político deve, acima de tudo, ser exercido sem desprezar o dever de urbanidade e civilidade. A discussão política requer sensatez e equilíbrio. Sei o quanto é difícil isso ocorrer no calor das emoções e das paixões, mas quando o debate se faz entre amigos, devemos, no mínimo, levar em consideração de que "campanhas politicas passam e as amizades permanecem", se forem verdadeiras.

Fico triste quando vejo amigos fazendo chacotas, ironias, deboches, com outros, com o objetivo exclusivo de ganhar espaços políticos.

Nem sempre divergência, significa desunião. Por mais inconciliável que seja a divergência ocasional, em matéria de política, ela não pode provocar "arranhões" nas amizades. Estamos numa democracia e cada um tem o direito de explicitar sua posição, mas sempre respeitando a do outro, principalmente a dos amigos.

Independente de política quero continuar cultivando laços de amizade que possam unir e fortalecer uma jornada futura. Circunstanciais adversários políticos não podem ser considerados inimigos. Aos amigos, mesmo que em situações contrárias politicamente, não é dado o direito ao desrespeito, às provocações descabidas, nem as gozações inconsequentes.

Façamos essa reflexão nesse instante. Não vale a pena perder amigos por causa de uma paixão política. Seja militante de sua causa, sem esquecer que do outro lado você tem amigos que lhe respeitam.


Rui Leitão
Natural de Patos-PB. Ex-superintendente do jornal A União e Rádio Tabajara. Foi diretor nacional de benefícios do INSS. Ex-secretário de administração da Prefeitura de João Pessoa. Atuou no movimento sindical bancário, tendo assumido a Diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito. Atualmente presta assessoria parlamentar na Assembleia Legislativa da Paraíba.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Outra vez eu voltei pro meu sertão / E a tristeza transformou-se em alegria

Há muitos anos deixei a minha terra
Pra outras bandas busquei o meu destino
Esqueci minha vida de menino
Meu brejeiro sertão, meu pé de serra
Como um soldado que parte para a guerra
Eu parti sem saber se voltaria
Mas o destino reservou um belo dia
E quase que me mata de emoção
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

Quando o sol do sertão em mim bateu
Minha alma sertaneja se alegrou
A jaçanã na oiticica cantou
E seu canto na vazante estremeceu
Um caburé lá no oco apareceu
No pé da cerca correu uma cotia
Muito distante uma sanfona gemia
Na bela voz do querido Gonzagão
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

Quando eu cheguei no meio do terreiro
Meu cachorro foi logo festejando
Meu cavalo veio se aproximando
Relinchando, com seu espírito festeiro
No alpendre já tinha um sanfoneiro
Me esperando pra fazer uma folia
Apesar de ainda ser de dia
Nós fizemos aquela animação
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

Deixei minha mala em algum lugar
E, correndo, fui direto pra cozinha
No fogão, cozinhava uma galinha
Que pedi minha mãe pra preparar
E o cheiro se espalhava pelo ar
A quilômetros da fazenda se sentia
Eu jamais esquecerei daquele dia
O forró pegava fogo no salão
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

O café que na beira do fogão
Numa lata Pajeú tava esquentando
Na parede ao lado me olhando
O santo protetor, meu São João
Seu carneiro e o cajado em sua mão
Me festejavam por aquele belo dia
Depois lavei as mãos numa bacia
Com a água fresquinha do cacimbão
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

À minha frente avistei um aguidá
Que ficava no jirau, numa janela
Dirigi-me faminto pra panela
Com a galinha gordinha, a cozinhar
E sobre a mesa um bolo de fubá
Caprichado, feito por Maria
Apaixonada por mim e eu já sabia
Que’u era o dono daquele coração
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.

Depois do almoço eu me deitei
No alpendre, numa rede de varanda
Na terreiro tinha um belo pé de manga
E essa fruta, deitado, ali, chupei
O resto, meu amigo, já nem sei
Pois aquela tarde toda eu dormia
Relaxado, na minha rede macia
Enquanto ouvia o piar de gavião
Outra vez eu voltei pro meu sertão
E a tristeza transformou-se em alegria.


Autor: João Félix

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Políticos e o Povo

Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu - RN

A política é uma arte humana. Fruto da ação das pessoas. Onde existe ser humano, aí existe política. Os “profissionais” desta prática não aceitam esta assertiva. Eles não podem aceitar, pois faz parte do jogo do poder. Nenhum outro agrupamento que não veja a política como estratagema de manutenção do poder e dos ganhos pecuniários tem nada a dizer, ou pior, não pode dizer. Estes se tornam inimigos. Devem ser perseguidos, desacreditados e assassinados moralmente para que não tenham nenhuma credibilidade. É o “jogo sujo” dos que não têm estrutura moral, nem intelectual para avançar com competência e honradez.


Não podemos esquecer que em meio a tudo isto está o povo. Estamos inseridos num povo. Somos livres e sê-lo implica em dizer que podemos... O povo é aquele que pode. Nos desenvolvimentos da política o que está em jogo é sempre o poder para fazer. Ou o individual faz por si ou alguém é escolhido para fazer pela coletividade. O poder emana do povo e deve estar em favor do bem deste povo. Nos nossos dias, a política tornou-se um negócio e, por sinal, bem lucrativo. Mesmo quando não ganham, lucram! Como observamos estas facetas nalgumas realidades!

Devido a estas observações, vemos amiúde como os políticos veem o povo. Para estes o povo é só objeto para que estes possam “estar” no poder. Basta oferecer pão e circo e tudo está resolvido. Vejam a concepção da política romana e que é tão praticada nalguns contextos modernos. O povo despolitizado se deixa enganar com muita facilidade. Na Pós-modernidade, surgiu um agravante: Os meios de comunicação, quando não agem com ética e visam também os seus interesses econômicos, sem nenhum compromisso com a verdade e com o bem social, contribuem para que as mazelas sociais perdurem, e que a escravização e exploração do povo sejam agravadas.


O povo ainda pode acordar. Ainda pode interpretar a realidade. Os atores sociais comprometidos com a justiça e a liberdade precisam ter um senso de responsabilidade mais aguçado. É questão de valores. Os nossos princípios parecem estar adormecidos e tem muito pilantra se aproveitando disto para, mesmo sendo portador de tanta mediocridade, continuar cometendo atrocidades de modo tão irresponsável e sem nenhum compromisso com a verdade e a justiça. 


A política tem que ser amiga da gestão/administração. Esta última exige planejamento, organização, ética, respeito pelo bem da coletividade, honestidade, empreendedorismo, trabalho em equipe, respeito ao que é da comunidade, relação dialógica com as instituições e outras preocupações afins. 


Por fim, as pessoas que votam naqueles políticos que tratam o povo como objetos de manipulação e que não têm compromisso com o bem comum, estão fazendo muito mal, não só a si, mas também ao futuro do país. Para estes profissionais da política o que vale do povo é o voto. Só isso. A dignidade das pessoas não vale nada. Eles não têm amigos, nem parceiros. Todos ao seu redor não passam de coisas que podem ser compradas com o “dinheiro público” e só têm serventia enquanto baixarem a cabeça para suas palavras e atrocidades. Mas não podemos perder a esperança que a racionalidade e o bom senso podem sempre oferecer uma luz para que muitos saiam da caverna. Assim o seja!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.

O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.

Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
É lá que eu quero morar.

Quando faz lua no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.

Os passarinhos lá se escondem
para ninguém os maltratar:
no último andar.

De lá se avista o mundo inteiro:
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:

no último andar.
Cecília Meireles

domingo, 10 de agosto de 2014

Feliz dia dos Pais!!

Hoje é o dia dos pais, e este vídeo mais que uma homenagem, são depoimentos emocionantes de pais de filhos gays. Lindo, lindo! Será que eles já desconfiavam? Como descobriram? E a infância dos meninos, como foi? Possuem medo dos comentários alheios? E o que dizer aos outros pais que também tem filhos gays? Assista, emocione-se e passe essa mensagem a diante. E Feliz dia dos Pais!!!



quinta-feira, 7 de agosto de 2014


"A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você lembrar de acender a luz."
Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore

domingo, 3 de agosto de 2014

Cresci... Vivi... E Superei o Preconceito!


Qualquer semelhança com a realidade talvez não seja mera coincidência!!!


Eu cresci numa família tradicional de uma cidade pequena, fui educado da mesma forma que todas as outras crianças, mas eu nunca fui igual a elas, por dentro eu sempre me senti “diferente”. Desde a minha infância, eu sempre soube que algo estava “errado” nas minhas escolhas, nas minhas vontades. Não gostava das mesmas coisas que os meninos gostavam, das mesmas brincadeiras, jogos, esportes. Não que eu gostasse de brincadeira de meninas, nunca gostei de bonecas, se é isso que querem saber.
Cheguei a adolescência já refém do medo que essa “diferença” causava, o sentimento de vergonha era muito grande e me afligia, me sentia encurralado pelo preconceito que eu já via estampado dentro de casa, pela culpa de não ser do jeito que eles achavam que era o certo, pelo temor da rejeição e pela tortura de ter que esconder esse segredo da família e dos amigos.
Vivi por muitos anos na mais profunda solidão. Meus pais podem dizer que sempre foram presentes, mas no momento em que eu mais precisei o preconceito deles não deixou que me enxergassem, que me vissem ali encolhido no canto, sozinho.
Preferiram fingir que não me viam, preferiram não participar da minha vida e do meu crescimento como pessoa, sempre seguindo a máxima “o que as pessoas vão pensar?”, e isso era mais importante, e ainda é, do que a felicidade de um dos seus filhos.

Me envolvi com algumas garotas, mais para manter as aparências e desviar o foco. Por algumas confesso que me apaixonei, coisa normal na adolescência, mas nada que mudasse quem eu sempre fui.

Enfim, cresci, amadureci, mas nunca vou esquecer os anos de solidão. O que passou, passou. Dizem que o amor tudo supera e uma vez ouvi que “quem ama perdoa”, quando gostaria de ter ouvido “quem ama aceita e acolhe”. Hoje, feliz, continuo sem poder partilhar essa felicidade com os meus pais, eles não percebem a oportunidade que perderam, apenas por que nutrem um preconceito irracional. Eu lamento muito por eles, meu amor de filho sempre vai existir, mas a vida que eles perderam, nunca vai voltar.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Você já reparou que tem gente que quando caminha, pisa tão forte que parece que vai rachar o chão?"
"Pois é! Com esse peso nos pés, aposto que elas nunca conseguem ficar com a cabeça das nuvens nem pular bem alto! Assim ó!"

É verdade. Se você não consegue pular alto de vez em quando, pra quê diabos usa suas pernas?

quinta-feira, 31 de julho de 2014


"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem."
Bertold Brecht

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mudanças, Reflexões e Caminhos



“Não são as circunstâncias em si que nos afetam, mas nossa posição diante delas”“Viver significa aprender, não importando que o indivíduo acerte o fato ou não.”  Thorwald Dethlefsen


O que fazer diante das fases de transições em nossas vidas em que somos “pegos de calça curta” por algum acontecimento do destino, como casamentos, divórcios, mortes, nascimentos e mudança na vida profissional?

Apesar de muitas vezes essas “crises” se anunciarem em nossas vidas muitos antes da concretização dos fatos, não prestamos atenção aos sinais dados, como um descontentamento aqui e uma insatisfação acolá. Vamos, sim, empurrando o incômodo para baixo do tapete, até que tudo vem à tona, virando nossa vida de ponta cabeça como um grande e devastador terremoto.

Tudo parece ficar caótico e ameaçador. Mas, se olharmos de forma mais ampla, as crises nos convidam à flexibilidade e ao risco. É o momento do despertar da consciência, onde temos que morrer para o que é velho. Podemos nos recusar a mudar ou podemos parar e nos perguntar: “O que eu posso aprender com este desafio?”. É chegado o momento das escolhas, de novos valores, de assumirmos um novo compromisso conosco, com a vida.

Num primeiro momento, queremos achar um culpado externo para todas as nossas mazelas. Nos perguntamos: “Por quê Eu?” “O que fiz de tão errado para merecer isto?”. É neste ponto que a mudança se inicia e nossas crenças são desafiadas. Ficamos um bom tempo com o olhar voltado para fora, em busca de respostas ou culpados. Aqui, é importante não ficar preso às questões “Quem fez o quê para quem”, evitando solidificar uma postura de vítima. Lembre-se: Identificar, compreender e assumir responsabilidades pelas nossas reações é o caminho do auto-desenvolvimento.

Na segunda fase, passamos a olhar para dentro e, conseqüentemente, mudamos nossos questionamentos: “Como foi que cheguei a este ponto?” “Como não percebi antes?” “E se…?”. Este é ponto em que estamos mais sensíveis, trocando de pele. A vestimenta anterior já não nos serve mais e ainda estamos muito frágeis para nossa nova pele. Precisamos ficar recolhidos, protegidos, até que este ciclo se complete.

Já o próximo estágio pode chegar de mansinho ou vir de forma inesperada. É agora que começamos a nos abrir para o novo. Passamos a nos perguntar: “Por que não?”. Novas idéias, experiências, pessoas, livros vão chegando a nossas vidas e nos auxiliando a “ver” e entender o que se passou conosco. Nunca mais seremos os mesmos.

Finalmente chegamos ao “E agora, o que vou fazer com o que sou hoje?”. É tempo de transformar antigas mágoas, medos, ressentimentos. Neste ponto, muitas vezes olhamos para trás e vemos que a antiga forma já não passa de apenas uma lembrança.

A mudança não é uma obra do acaso. Quando aprendemos com ela, vamos assumindo um compromisso pessoal de crescimento. Apesar de nos ameaçar, cada mudança poderá se transformar numa iniciação, em um rito de passagem que marca um começo e um fim. Ela se transforma em uma renúncia para podermos receber um bem maior.

Bons ventos lhe soprem!

Márcia Lucena

sábado, 26 de julho de 2014




“Se quiser que o mundo saiba de uma determinada história, escolha a pessoa certa, conte e peça segredo absoluto”.

Danuza Leão

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Carta para Ariano

Quem te escreve agora é o Cavalo do teu Grilo. Um dos cavalos do teu Grilo. Aquele que te sente todos os dias, nas ruas, nos bares, nas casas. Toda vez que alguém, homem, mulher, criança ou velho, me acena sorrindo e nos olhos contentes me salva da morte ao me ver Grilo.
Esse que te escreve já foi cavalgado por loucos caubóis: por Jó, cavaleiro sábio que insistia na pergunta primordial. Por Trepliev, infantil édipo de talento transbordante e melancólicas desculpas. Fui domado por cavaleiros de Sheakespeare, de Nelson, de Tchekov. Fui duas vezes cavalgado por Dias Gomes. Adentrei perigosas veredas guiado por Carrière, por Büchner e Yeats. Mas de todos eles, meu favorito foi teu Grilo.

O Grilo colocou em mim rédeas de sisal, sem forçar com ferros minha boca cansada. Sentou-se sem cela e estribo, à pelo e sem chicote, no lombo dolorido de mim e nele descansou. Não corria em cavalgada. Buscava sem fim uma paragem de bom pasto, uma várzea verde entre a secura dos nossos caminhos. Me fazia sorrir tanto que eu, cavalo, não notava a aridez da caminhada. Eu era feliz e magro e desdentado e inteligente. Eu deixava o cavaleiro guiar a marcha e mal percebia a beleza da dor dele. O tamanho da dor dele. O amor que já sentia por ele, e por você, Ariano. 
Depois do Grilo de você, e que é você, virei cavalo mimado, que não aceita ser domado, que encontra saídas pelas cêrcas de arame farpado, e encontra sempre uma sombra, um riachinho, um capim bom. Você Ariano, e teu João Grilo, me levaram para onde há verde gramagem eterna. Fui com vocês para a morada dos corações de toda gente daqui desse país bonito e duro. 
Depois do Grilo de você, que é você também, que sou eu, fui morar lá no rancho dos arquétipos, onde tem néctar de mel, água fresca e uma sombra brasileira, com rede de chita e tudo. De lá, vê-se a pedra do reino, uns cariris secos e coloridos, uns reis e uns santos. De lá, vejo você na cadeira de balanço de palhinha, contando, todo elegante, uma mesma linda estória pra nós. Um beijo, meu melhor cavaleiro. 

Teu,

Matheus Nachtergaele

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Eleições - A Importância do Voto Consciente

Outro dia, ouvi uma conversa entre duas pessoas, e uma delas dizia de forma exaltada "os políticos são iguais, eu que não voto nesses safados. Vou votar branco". Lamentei muito pela ignorância da criatura, por ela desconhecer o verdadeiro  poder do voto e o significado que a política tem em nossas vidas.
As eleições, numa democracia, como ocorre no Brasil, são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Nos dão a possibilidade de escolher nossos representantes e governantes, aqueles que fazem e executam as leis que vão interferir diretamente sobre nosso dia a dia.
Saber escolher esse governante é essencial, já que uma escolha errada pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem esquecer que são os políticos que gerenciam os impostos que nós pagamos. Por isso que precisamos dar mais valor a política e acompanhar com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
Devemos valorizar o voto e fazê-lo de forma consciente. Votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Mas ai surge a pergunta: Como votar consciente? Em primeiro lugar temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político? É importante acompanhar o trabalho com atenção e critério, para saber o que nossos representantes andam fazendo. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em nada de errado, vale a pena repetir o voto.
A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático. Mas como cobrar algo se você nem sabe em quem votou, ou se votou branco ou nulo? A culpa de existirem políticos corruptos e incompetentes é nossa, por que fomos nós que os elegemos.
Estamos em período de campanha eleitoral e nesta época é difícil tomar uma decisão, pois nas programas eleitorais, nas emissoras de rádio e TV, todos os candidatos aparecem como os salvadores da pátria, ali eles são todos iguais. Procure entender os projetos e ideias do candidato que você pretende votar. Pesquise, se informe. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.
O Voto consciente dá um pouco de trabalho, mas tenham certeza de que os resultados serão positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um, votar branco ou nulo, pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, e ai vai ser tarde para o arrependimento.

quarta-feira, 16 de julho de 2014


"Os livros não matam a fome, não suprimem a miséria, não acabam com as desigualdades e com as injustiças do mundo, mas consolam as almas, e fazem-nos sonhar."

Olavo Bilac 

Quer viajar? Leia um Livro!

Quem lê viaja, vai em busca de mundos diferentes, conhece histórias inspiradoras, aprende e amplia seu universo. Se as pessoas entendessem a real importância da leitura...
Sempre achei que a melhor forma de aprender a falar bem, de escrever bem, era desenvolvendo o hábito de ler. Seja a leitura por prazer, para estudar e/ou para se informar.
A leitura realizada com prazer possibilita o desenvolvimento da imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas.
A leitura voltada para o estudo é a mais cobrada pelos professores desde o início do ensino fundamental, apesar de muitos não estarem preparados para desenvolver em seus alunos tal hábito. Infelizmente isso é um fato.
A leitura dinâmica e descontraída é uma das melhores formas de adquirir informações. O ideal é que se aprenda a ler textos informativos, artigos científicos, livros didáticos, paradidáticos.
O mais gostoso é ler por prazer, claro.  Mas, lamentavelmente, o que vemos por ai são pessoas que mal sabem ler e saem das escolas sem saber nada sobre o idioma que falam, ou tentam falar.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.

O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."
William Shakespeare 

Ler Shakespeare Melhora a Capacidade de Pensar

Estudo mostra que a maneira como as linhas de Shakespeare são estruturadas favorece a capacidade de compreensão e pensamento. Entenda o que é a “mudança funcional” presente nos textos do autor


Já se sentiu mais inteligente após ler um livro considerado “alta literatura”? De acordo com o professor Philip Davis, que ensina Inglês na Universidade de Liverpool, isso acontece com frequência, especialmente após a leitura das obras de William Shakespeare. Isso se deve à maneira como as linhas são estruturadas, a chamada “mudança funcional”.
Esse efeito na capacidade de pensar acontece porque o famoso escritor inglês criou efeitos dramáticos se aproveitando explicitamente da relativa independência em nível neural da semântica e da sintaxe na compreensão da sentença.
Para entender se o fenômeno era cientificamente verificável, o professor Davis fez um estudo com diversas pessoas, pedindo a elas que lessem algumas linhas de Shakespeare enquanto estavam ligadas a equipamentos de encefalografia. Entretanto, em torno de cada uma dessas frases de mudança funcional também foram fornecidos três contra-exemplos, mostrados na tela em ordem aleatória. Os voluntários tinham que apontar se as frases faziam mais ou menos sentido.
Os resultados dos testes concluíram que os participantes compreenderam de forma mais ampla as linhas mais complexas, uma vez que tinham lido uma linha com o deslocamento funcional de Shakespeare.
Isso significa que, enquanto a mudança funcional de Shakespeare foi semanticamente integrada com facilidade, um processo de reavaliação sintática foi desencadeado, provavelmente para aumentar a atenção e dar mais peso à sentença como um todo.

FONTE: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/07/18/951754/ler-shakespeare-melhora-capacidade-pensar.html

terça-feira, 8 de julho de 2014

#VotaPraMimBrasil

Quem dera o povo Brasileiro se preocupasse com o Brasil da mesma forma que se preocupa com a Seleção na Copa do Mundo. Até parece que o futuro da Nação se resume ao resultado de um campeonato.
Desejo que essa derrota histórica sirva de lição para mostrar ao povo que ser brasileiro é muito mais do que torcer pela seleção.
Por que não lutamos por conquistas que valham a pena, como melhores condições de educação, saúde, moradia, emprego, alimentação, entre tantas outras coisas que o nosso povo tão sofrido necessita. Não seriam esses motivos reais para que uníssemos nossas forças em busca de um bem comum? Mas infelizmente nosso povo foi acostumado a chamada “política do pão e circo” (panis et circenses), o futebol como diversão, e qualquer esmola com o prefixo de bolsa pra enganar o estômago.
As Eleições estão aí, essa é a verdadeira hora de torcer pelo Brasil. #VotaPraMimBrasil
"As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se pode ver nem tocar. Elas devem ser sentidas com o coração.
Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam, e do caos nascem as estrelas.
Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais."
Charles Chaplin

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobre o Amor, As Rosas e os Espinhos.


A vida é realmente um mar de rosas, com toda sua beleza, suavidade, perfume e espinhos. Estes últimos são sempre difíceis de enfrentar, machucam, causam muita dor, fazem o coração sangrar. Mas você vai odiar as rosas só porque um dos seus espinhos te machucou?
Como numa rosa, a mais pura beleza de um amor também tem seus espinhos. Nós devemos aprender com esses espinhos, para que possamos chegar até as rosas.
Por isso eu continuo amando as rosas, mesmo sabendo que posso me ferir com seus espinhos um dia.
"Não preciso me drogar para ser um gênio... Não preciso ser um gênio para ser humano... Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."
Charles Chaplin

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Amar é uma questão de escolha

Todo mundo precisa se sentir amado.
Todas as pessoas querem ouvir elogios e querem ter certeza de que são importantes.

É uma ilusão pensar que se ama alguém por causa de suas qualidades. Existe até quem afirme que os defeitos são o tempero, o charme da pessoa amada.
O amor não se justifica. Ele nasce de dentro pra fora. Não é a outra pessoa que amamos. Nós amamos o amor. A outra pessoa foi uma escolha nossa, para projetarmos nela os nossos sonhos e permitirmos a nós mesmos a oportunidade de sentir amor.
Aí, abrimos a nossa guarda, fechamos os olhos, porque é pra dentro de nós mesmos que olhamos e, simplesmente, sentimos amor.
É bom pensar nisso: escolhemos determinada pessoa e, sem nos darmos conta, transferimos pra ela o amor que idealizamos. Passados os momentos de euforia, quando abrimos os olhos, nos vemos diante de uma pessoa real e não a que projetamos.
Começamos, então, a enxergar as diferenças e a descobrir os defeitos. É comum entrarmos em conflito. É difícil suportar conviver com a realidade, porque não queremos destruir o nosso sonho.
Colocamos naquela pessoa escolhida por nós a culpa por ela não ser quem nós queríamos que ela fosse. É este um dos motivos das brigas e das separações.

A decisão é nossa

Depende de nós, da nossa vontade, do nosso cuidado, alimentar cada vez mais o amor, numa atitude construtiva e consciente, cultivando o afeto, relevando as diferenças, decidindo amar a pessoa "amada" do jeito que ela é.
Podemos transpor os obstáculos, valorizando as qualidades e relevando os defeitos. Surgirá, então, uma outra qualidade de amor, com uma união mais sólida alicerçada na pessoa real e não na fantasia.

Efeito boomerang

Amar é um exercício constante. Você pode se abrir para o amor, expressando os seus sentimentos em forma de palavras, de gestos, de um sorriso, de um olhar. Faça isso! Experimente sorrir e receberá um sorriso de volta. Ame e deixe-se amar.
O amor tem a magia e a força de um boomerang. Você o lança e ele volta pra você. O mundo está cheio de gente que precisa dar e receber afeto. Ninguém necessita mais de afeto do que aquele que aparenta ser "seco", "na dele".
Uma das formas de encontrar a felicidade é buscando o amor. Somente você pode abrir seu coração, cultivar e sustentar este sentimento. Todo o mundo precisa se sentir amado. Todas as pessoas querem ouvir elogios e querem ter certeza de que são importantes. Porém tão importante quanto às palavras são as atitudes que denotam amor, carinho, bom humor.

(Texto retirado da internet, autoria desconhecida)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vamos refletir?

"Quando se perde o caminho, existe sempre uma segunda chance de se encontrar.É só olhar pra dentro de si, recontar sua própria história, voltar pro começo e se transformar!"
Autor desconhecido, da Série Juro que vi: Sací Pererê - Tv Rá Tim Bum

domingo, 29 de junho de 2014

A Medida do Amor

Refletindo sobre o amor, lembrei de uma frase que ouvi certa vez num filme: "A coisa mais importante que se pode aprender é apenas amar e em troca amado ser".
Eu sempre persegui o amor, sempre foi algo fundamental na minha vida. Assim como oxigênio o amor é tudo o que nós precisamos pra viver. Sei que estou parafraseando o Moulin Rouge, mas essa é a minha realidade, essa é a minha vida. Eu AMO com força e verdade.
Talvez o amor tenha demorado tanto pra chegar por causa dessa minha busca implacável, só quando eu decidi esperar foi que ele apareceu, numa noite calma de verão... Isso renderia um conto quase Shakespeariano, então vamos voltar ao tema em questão.
Há quem diga que "a medida do amor é amar sem medida", mas tudo na vida precisa de um contrapeso. Amor demais pode sufocar, assim como amor de menos pode levar o outro a desilusão. Alguém é capaz de encontrar o equilíbrio?
Só sei que eu não sou. E se conselho servir pra alguma coisa... Viva! Lute! Chore, por que nem todos os dias são azuis! E acima de tudo Ame! E certamente nós haveremos de morrer felizes porque amamos! E se tivermos a sorte... também seremos amados!!!

sábado, 28 de junho de 2014

Esporte é Vida??

Hoje eu me sinto, mais uma vez, como alguém que não faz parte do mundo. Família reunida para assistir mais um jogo da Copa e eu aqui na solidão do meu quarto, ouvindo uma boa música completamente alheio ao que se passa do lado de fora. Opção minha, não entendo essa magia do futebol que arrebata milhares de pessoas pelo mundo.
Nunca tive muito jeito com esportes (melhor dizer que nunca tive jeito algum), apesar de ter tentado todas as modalidades disponíveis, percebo que nunca o fiz por vontade própria, nunca o fiz por que quisesse aprender, e sim pra agradar meus pais que achavam que seria importante pra mim e para a minha "masculinidade".
Me submeti a muita coisa pra agradá-los, fui motivo de chacota no colégio, em competições, nos treinos, sempre ridicularizado quando não conseguia alcançar aquele objetivo ou aprender a técnica, sem que nunca alguém me perguntasse como eu me sentia, ou se era minha vontade fazê-lo, e quando eu não conseguia ir em frente naquele esporte eu sempre me sentia frustrado, incapaz, e hoje percebo que todas essas minhas frustrações foram apenas minhas, nunca compartilhadas.  Nunca me perguntaram o que eu sentia, ou como eu me sentia, nunca viram minhas lágrimas, enfim!
Infelizmente, essa mágoa faz parte de mim, nunca vai ser apagada. Não julgo, pois ninguém tem culpa dos “pré-conceitos” que carrega. As pessoas são culpadas apenas de fechar os olhos com medo do que vai enxergar.



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Um Recomeço...

Olá Senhoras e Senhores.
Volto a escrever após um longo período, atendendo a um pedido de uma pessoa que, para mim, é mais que especial. "Tente, apenas tente!"
Confesso que ultimamente vinha sentindo dificuldade de escrever, dificuldade de colocar para fora essa profusão de ideias, mas eu decidi tentar!!!
E assim surge o "E tenho dito..." um espaço onde posso expressar minhas ideias e opiniões sobre os mais diversos fatos do nosso dia a dia.